sexta-feira, 29 de julho de 2011

ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO LÍBANO

22 DE NOVEMBRO COMEMORAÇÃO DO 65º
ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO LÍBANO
Líbano, sua história começa com o surgimento do ser humano e, o seu nome é da idade do tempo.
O que é digno de ser ressaltado, não está nas dimensões geográficas nem nos milênios da sua história, mas sim o que representou em benefícios para o mundo. Não era este povo na aurora do tempo, se não, flamas de luzes no caminho da humanidade.
Exímios navegadores, sulcavam os mares, e a bordo de suas naves, não levavam grilhões e algemas em busca de escravos, mas sim: a mercadoria, a cultura, a pena e o papiro; comercializando e integrando os povos, levando os princípios civilizatórios a regiões inóspitas.
Não uniram apenas as terras e os mares, mais do que isso, universalizaram a comunicação escrita, inventaram o alfabeto e com esta forma gutural de escrever, colocaram a humanidade numa nova era, a era da luz e nas asas das letras, o homem alçou em busca do saber, afirmando sua cidadania, e o alfabeto de bíblos, considerado hoje, o invento dos inventos, com 22 letras libertaram o mundo de milhares de desenhos.
Beirute, cognominada pelos romanos de "Julia Augusta Feliz" e proclamada "Mãe das leis", sua escola de direito, deu luz às letras jurídicas, em Beirute buscaram as bases do "CORPUS JURIS CIVILES" de Justiniano, considerado o código dos códigos.
O professor jurisconsulto PAPINIANO, não conformado com o mundo, onde a maioria eram escravos, lançou os seus princípios "A IGUALDADE DEVE SER PARA TODOS E, É A LIBERDADE PARA CADA UM", foi preciso esperar 1.500 anos a fim de que, a humanidade voltasse a ouvir a palavra "igualdade".
Outro libanês, o vulto do direito romano ULPIANO, indignado com as crueldades que eram espetáculos nas arenas de Roma, lançou o seu grito que haveria de ser o grito da consciência de toda a humanidade, reivindicando o estabelecimento dos "direitos humanos", ao proclamar por toda parte Todo ser humano nasce livre, a liberdade é um direito natural, indistintamente de todos. E foi preciso esperar até o ano de 1.948, quando da tribuna da Nações Unidas, foi proclamada a carta magna "DOS DIREITOS HUMANOS", tendo como principais artífices da sua elaboração, redator e relator, dois gênios da cultura: Dr. Charles Melik do Líbano e Austregésilo de Ataíde do Brasil.
O grande escritor brasileiro de origem libanesa "TANUS BESTANI" na sua obra os libaneses no Brasil, encerrou sua obra com seguinte texto: "PUDESSEM AS ÁGUAS DO MAR FALAR, PUDESSE A TERRA EXPRESSAR OS SEUS SENTIMENTOS, SERIAS Ó! LÍBANO, ELEVADO AO ALTAR DA VENERAÇÃO DA HUMANIDADE, PORQUE É IMENSA A TUA HISTÓRIA, É A HISTÓRIA DO PRÓPRIO MUNDO, É A HISTÓRIA DO PRÓPRIO GÊNERO HUMANO".
Este povo pacífico, trabalhador, culto, amante da paz. Em toda sua longa história, jamais invadiu uma nação ou profanou soberania de um povo, sempre que pegou em armas foi para se defender, o seu território tem servido de palco para guerras e acerto de contas dos outros, e sempre suportou todas as agressões sem ódio.
Certa feita, Eleanor Roosevelt, perguntou ao escritor libanês Amin Rihani, diga-me Amim, que tipo de incenso vocês queimam nos templos do Líbano? Este país que ao longo de toda história, produziu esta gente voltada para o trabalho e os princípios humanísticos.
Na segunda, metade do século XIX, começa a imigração dos libaneses pelo mundo, motivada pela opressão otomana, perseguições, escravidão moral, e amor a liberdade.
Levavam como capital, a fé, a vontade de vencer, a capacidade de conviver e se integrar, e um extraordinário zelo pelos princípios éticos.
Eram encontrados em todas as partes do mundo. A opção pelo Brasil foi grande, um dos motivos se deve a ida do Imperador Dom Pedro II ao Líbano, o estímulo e a acolhida que sua majestade deu aos que pra cá vieram, muito contribuíram para isso.
Fizeram desta pátria sua pátria, trabalharam, venceram, colaboraram decisivamente no desenvolvimento da nação.
Investiram nos filhos, e entregaram ao Brasil verdadeiros valores humanos, que estão contribuíndo em todos os setores de atividades.
E hoje, vamos encontrar estas mudas de cedros, transplantadas na fértil terra brasileira, atuando na arte, na política, na medicina, no judiário, na agricultura, comérico, indústria, imprensa, magistério e todos os campos, honrando a memória de seus ancestrais. Assim sendo, o Brasil, representa a maior pátria dos libaneses fora do Líbano, pois, não há um Libanês no mundo que não tenha um parente no Brasil.
É difícil encontrar uma família brasileira, de qualquer origem, que naõ tenha um laço familiar com a família libanesa, motivado pelos matrimônios.
Um povo que sua história é uma Epopéia  e Gibran Kalil é a síntese da alma deste povo.
Que Deus salve o Líbano e abençoe sua independência. E o Brasil, esta nação de nações, que seu estandarte do cruzeiro do sul, continue tremulando eternamente em paz e pela paz.

Antonio Karini
Pelotas

quinta-feira, 28 de julho de 2011

INDEPENDÊNCIA DA PÁTRIA

INDEPENDÊNCIA DA PÁTRIA
1º de Set. de 1.999

Pavilhão da Independência, sob a sombra da Tua augusta majestade, vimos comemorar a sublime efeméride do nosso povo. Aqui estamos para reverenciar a memória dos vultos que fizeram a Independência desta Pátria e, daqueles que consolidaram a Pátria desta Independência, próceres imortais de exemplos dignificantes, alcançaram o mausoléu da história antes do túmulo da terra.
Evocamos os feitos do Inconfidente Mártir Tiradentes, Alferes que encarnou a suprema vontade de um povo, e no altar deste ideal, deu a vida em holocausto a uma causa mais nobre do que a própria vida. Insígnia do Cruzeiro do Sul! - és a toga do professor, cofre do tesouro da cultura transmitida à juventude, sustentáculo da soberania.
És a inspiração dos segmentos da imprensa, valores de incessante jornada, emendando o tempo, documentando a história hora por hora. És o manto da mãe brasileira, ela quem tece as fibras da Nação, preparando filhos dignos desta Pátria, cavaleiros da Independência.
Pendão dos cinco séculos de uma geração compromissada de transmitir esta Patria continental, á geração emergente do terceiro milênio, eles serão os fiéis depositários deste sagrado legado e, em Teu nome Venerado Estandarte! - bradamos a estes seguidores perpetuadores da sacrossanta soberania:
Jovem brasileiro! - segue os rastros dos nossos vultos, faça com que todos os teus atos sejam dignos de condecorações alfinetadas na lapela do tempo em nome da Pátria, compartilhando o enriquecimento da história do Brasil, - faça com que a Nação se orgulhe de ti e de todos os teus feitos.
Se tenderes para as lides advocatícias, inspira-te em Rui "O Águia de Haia". Se optares pela medicina, faze dos princípios do Oswald Cruz um lema: Caxias no exército, Tamandaré na Marinha, Mauá na iniciativa privada, Rio Branco na diplomacia, Olavo Bilac na exaltação cívica, mas, se um dia, o clamor pátrio te chamar, siga o exemplo de Joaquim José da Silva Xavier, Patrono da Independência.
Por fim, nós, de todos os credos políticos e religiosos, todos os segmentos da Nação, homens e mulheres, jovens e velhos, uníssonos; invocamos a Deus por tua eterna grandeza. 
Antonio Karini







SAUDAÇÃO A BANDEIRA

SAUDAÇÃO A BANDEIRA
Pendão da Sacrossanta Pátria, vimos render nossas homenagens as nobilitantes páginas da Tua História e saudar tua eternização.
Tremulas sempre na sacada do horizonte deste universo glorioso Estandarte. - És nosso orgulho, és imagem de uma Nação Continental.
Sublime Pavilhão, és tão elevado quanto a Constelação do Cruzeiro do Sul. Significas tudo: a Primeira Missa na Selva Indômita; o patíbulo de Tiradentes, onde a corda no pescoço do Mártir, transformou-se num cetro nas mãos da Nação e acelerou o teu hasteamento; a espada de Dom Pedro, rasgando o véu do Brasil Colônia; e o Grito do Ipiranga, marcando a Independência.
És guarida para tantos e de todas as partes deste mundo, que encontraram na magnificência da tua augusta sombra: segurança, lar, Pátria.
És a força do trabalhador, - és o soldado que guarnece esta Pátria assim como a pálpebra guarnece os olhos. - És o poder Executivo, o Legislativo e o Judiciário, és o Império e a República, os Estados e os Municípios. Tu és um legado na nossa conciência.
És o gigante, expresso no ar, no mar, na terra, na beleza da nossa fauna e flora, na riqueza natural do solo. - És o pulmão do mundo. És o ideal, presente sempre nos nossos anseios.
É o atleta que Te ostenta em todos os estádios do Globo e, em Teu nome, enfrenta, orgulhosamente, os desafios...
Presentes para dizer-te: a cada amanhecer, hastear-te-emos em nossos pensamentos e, em todos os orgãos e repartições, a Ti é reservado o espaço mais nobre; queremos-te sempre nas alturas.
Por fim, nós, de todos os credos políticos e religioso, homens mulheres e crianças, jovens e velhos, de todos os segmentos da Nação, uníssonos, Invocamos a Deus por tua eterna grandeza.
E que vivas hasteada no teto da glória, Sagrada Bandeira do Brasil.

Antonio Karini
Assessor Distrital de Civismo
do Distrito L-D-3 do Lions Int.





quarta-feira, 27 de julho de 2011

HOMENAGEM À TIRADENTES

HOMENAGEM À TIRADENTES  
A Nação brasileira de todos os tempos, presta suas homenagens à excelsa memória do Mártir da Independência, um vulto que mesclou sua existência na redação das primeiras páginas da História da Pátria, e era um homem que encarnava os desejos de uma Nação, e uma Nação que encontrou suas aspirações num homem.
   Um apóstolo convicto de que: o seu povo, tinha que ser livre de uma Nação livre, de um Brasil sem senhores, dono absoluto do seu território, das suas leis e do seu destino, com universidades e justiça não diferenciadas e sem escravatura. Por este elevado ideal foi setenciado à pena capital.
   No suplício da derradeira caminhada, seguia calmo, tranquilo e sereno, na certeza de quem sabe a grandeza da causa pela qual iria morrer. Cada degrau do cadafalso em que galgava, era uma estrofe da canção de glória para a eternidade, e neste patíbulo encontrou sua maior tribuna, e bradou além das palavras. O seu silêncio foi um grito de ardor patriótico que calou na alma da Nação: LIBERDADE AINDA QUE TARDIA.
   No palanque da execução, embora entre carrascos, era mais livre no seu augusto pensamento do que os raios solares.
   Foi a fláma e o estandarte da epopeia de um povo que buscava afirmar sua personalidade na sacrossanta soberania. Teria dito: matarão a mim, mas não a todos os brasileiros, e pela vontade da independência desta pátria, cada brasileiro é um Tiradentes.
   A corda no seu pescoço, acelerou o hasteamento do Pavilhão Nacional no mastro da dignidade, e cimentou a pedra fundamental na catedral da ideia. Entregou ao Panteão da História, uma vida em holocausto a uma causa mais sublime do que a própria vida.
   Passados 30 anos do martírio de Joaquim José da Silva Xavier, o Grito da Independência nas margens do Ipiranga, ecoou do Oiapoque ao Chuí, anunciando ao mundo, que o Brasil hasteou a Bandeira da sua soberania, e seu povo para todo o sempre, tornou-se independente.
   TIRADENTES: PATRONO CÍVICO DA NAÇÃO BRASILEIRA, ao salgarem tua residência, tua morada passou a ser a memória da Nação e o teu Mausoleu encontra-se nos lábios do nosso povo.
   A Polícia Militar, com orgulho elegeram-te o seu patrono. Nas galerias públicas, a tua imagem sempre presente, como patrimônio da nossa nacionalidade. És o símbolo do patriotismo para todas as gerações.
   Teu povo, orientado pelo teu sempre iluminado farol, navega confiante na grandiosidade da Pátria que sonhaste. Fiéis ao sagrado legado que por ele esquartejaram o teu corpo.
   Destes às gerações o testemunho de que: Um ideal somente poderá assim ser chamado, se valer a pena morrer por esse ideal.
   HERÓI MÁRTIR DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, DE TODOS OS LÁBIOS TE SAÚDA A ETERNIDADE.

Antonio Karini
Assessor Distrital de Civismo
do Distrito L-D-3 Lions Internacional

INVOCAÇÃO A DEUS

INVOCAÇÃO A DEUS

Deus Misericordioso! Em nome de Teus Princípios, aqui estamos, Leões, Domadoras e convidados, reunidos como sempre, sob o lema; CONSTRUIR E NÃO DESTRUIR.
Faça Senhor, com que a inteligência não seja um instrumento motivador de medo, desgraças e descórdia, mas sim, um escudo protetor dos semelhantes e iluminador de caminhos..
Faze com que a Humanidade conclua, que o diálogo deva ser a forma para dirimir as desavenças, substituindo o uso das armas pelo entendimento, e que a valorização da dignidade do ser Humano, seja objetivo de todos.
Faça Senhor, que o Estandarte do CRUZEIRO DO SUL, permaneça tremulando eternamente em paz e pela paz..
Rogamos Senhor! Que a Tua Clemência, faça com que o homem deixe de constituir-se no maior perigo para o próprio homem, e que cada um de nós seja Juiz e Tribunal dos seus próprios atos..
Suplicamos Senhor, que assim seja.
Antonio Karini