sábado, 11 de fevereiro de 2012

ARTIGO

O homem que despertou Pelotas

Nos umbrais do tempo, ocorreram fatos e iniciativas, fazendo com que seus autores, adentrassem os pórticos da história.
Pelotas, após a arapuca da quebra do Banco Pelotense e a instituição da Faixa de Fronteira, a Princesa do Sul foi nocauteada de tal forma, que levou trinta anos para recuperar-se do golpe.
Doutor Edmar Fetter, se este homem tivesse sido prefeito de uma grande metrópole, o seu nome teria ido além do Continente, sua passagem pela administração municipal, marcou época, suas iniciativas eram arrojadas, sua vontade era alçar com este Município e todos os seus segmentos, para um futuro digno das tradições desta grande terra.
Dotado de uma extraordinária visão, trabalhava com fé e grandeza,formou uma equipe de trabalho e se cercou por excelentes valores.
Mandou uma equipe de assessores a fim de se preparar na Fundação Getúlio Vargas, assim como, trouxe a Pelotas o pessoal do Ibam e, reformulou toda a estrutura administrativa da Prefeitura.
Transformou as antigas diretorias municipais em secretarias municipais, instituiu o sistema de autarquias e, a este novo método, elevou: o Saae, a Pedreira de Capão do Leão e o Conservatório de Música.
Recuperou o DMER (Departamento Municipal de Estradas e Rodagem) e com isso a Colônia passou a ter uma assistência condigna.
Muitos ainda lembram como era a ponte do Laranjal, um pontilhão de madeira, velho, desgastado pelo cupim e de mão única, a edificação desta nova ponte foi um acontecimento que mudou a estrutura do bairro do Laranjal.
Conseguiu com que o Colégio Municipal Pelotense tivesse uma dotação estadual, e com isso introduziu os melhoramentos e, iniciou as obras do ginásio direcionado ao ensino profissionalizante.
Com o fim das atividades da Cia Light & Eletrobrás, o doutor Edmar decidiu pela segunda, e a Eletrobrás instituiu a Cia Pelotense de Eletricidade, ele empenhou-se e conseguiu com que Pelotas fosse a cidade escolhida para a inauguração de iluminação a mercúrio, obra caríssima, foi custeada pela Eletrobrás, milhares de postes de cimento vieram do estado de São Paulo e, desta forma, Pelotas serviu de vitrine nacional ao novo sistema de iluminação no Brasil.
As Nações unidas concluíram e proclamaram ao mundo que: a coisa mais preciosa num futuro bem próximo, será a gota d'água e, em 1966, declararam a Década Hidrológica Internacional, diante desta realidade e, antecipando o futuro, o doutor Edmar construiu a Barragem Santa Bárbara.
Visando colocar Pelotas na era moderna e disciplinar a situação urbanística, contratou uma equipe especializada e elaborou o Plano Diretor da cidade.
Objetivando fortalecer a Região Sul do Estado e congregar esforços em prol de um progresso integrado, idealizou a fundação da Associação do Municípios da Zona Sul e foi o seu primeiro presidente.
Motivados por esta iniciativa, os vereadores de Pelotas, fundaram a Associação das Câmaras de Vereadores da Zona Sul.
As travessas centrais: rua Ismael Soares e rua Conde de Piratini, foram calçadas e arborizadas com canteiros, custeando esta obra do seu prórpio bolso.
Criou o CDC (Conselho de Desenvolvimento Comunitário), onde por ocasião da instalação e posse dos conselheiros, no seu discurso disse: "se no futuro quiserem fazer referência à minha passagem pela administração deste Município, gostaria que soubessem que: no meu conceito,a minha melhor obra foi a instituição do Conselho de Desenvolvimento Comunitário".
O CDC era composto de 18 conselheiros, representavam vários segmentos da comunidade e, aprovados pelo prefeito, as reuniões eram semanais, criado com as seguintes finalidades:
A - Concentrar e coordenar os esforços da comunidade, visando ao seu desenvolvimento social e econômico;
B - Promover e estimular, através de estudos e planejamentos, a criação de novos campos de atividades comunitárias;
C - Assessorar os poderes públicos, entidades e associações, para orientação dos problemas de desenvolvimento do Município;
D - Pleitear medidas de ordem pública ou privada, sempre que necessário, que possibilitem recursos materiais e humanos para concretização de programas elaborados.
Deste Conselho, posteriormente, emanaram os: Conselho Municipal de Turismo e Conselho Municipal de Esportes.
O que é digno de registro, os três conselhos tinham um grande orgulho de prestar os seus serviços à comunidade, trabalhavam com entusiasmo, sem remuneração, unicamente por amor a Pelotas.
Doutor Edmar Fetter foi um dos marcantes vultos da história desta terra, despertou Pelotas, não deixou dívidas, era um homem do tamanho de Pelotas.
O título de prefeito constitui uma honra para o detentor deste nobre cargo e, o doutor Edmar Fetter constituiu numa honra para este título.
Nossa homenagem perene à memória deste grande pelotense, sua profícua passagem pela administração pública, fica na consciência dos historiadores.

Antonio Karini

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

INSTRUÇÃO LEONÍSTICA

O QUE É LIONS?

É um Clube de serviços, estruturado no companheirismo, uma escola de civismo e de permanente motivação comunitária, fazendo com que seus feitos contribuam na humanização da humanidade.
Não é um Clube a mais na comunidade: ele é o Clube da comunidade.
Não é uma instituição filantrópica, também faz filantropia.
Não é concorrente de nenhuma entidade, o apoio ao sucesso e à prosperidade de todos os seguimentos louvados, fazem parte dos objetivos do Lions.
As atividades leonísticas não tem limites: a aproximação e o atendimento entre os povos, a paz no mundo, o progresso e o desenvolvimento das comunidades, a luta contra as drogas, o civismo, a cultura, a saúde, os problemas do trânsito, a ecologia, e tudo que eleva o ser humano: são preocupações leonísticas.
Não se mede a atuação de um companheiro Leão pela sua participação numa campanha ou por uma atividade, o associado está sempre atento aos princípios do Lions, serve sempre, esteja onde estiver e por onde passa ele semeia otimismo, esperança e concórdia, é um exemplo a ser seguido.
O Lions não se propõe a resolver os problemas da humanidade, ninguém consegue resolver os problemas da humanidade, contudo, procura estar sempre na vanguarda, aceitando os desafios das épocas, colaborando desinteressadamente na construção de um mundo melhor.
O Distintivo do Lions, alfinetado na lapela do companheiro, é uma condecoração outorgada a um cidadão ou cidadã, como símbolo da grandeza dos objetivos de quem o ostenta. É um título conferido a alguém cujo espírito humanístico o recomenda. É um atestado de que o portador deste Distintivo é cidadão do mundo.
Motivos que causam desavenças na humanidade, não encontram guarida no Lions: religiosidade, ideologia política, diferenças raciais, no Lions são considerados direitos inerentes do cidadão, que devem ser respeitados e, que em todas as desavenças, a melhor arma é o diálogo.
O valor do ser humano perante o mundo, está na proporção do que a humanidade usufrui da existência deste ser humano, os dotados, formam o patrimônio mais nobre em cada comunidade, constituem a essência de um povo, seus dotes pertencem a seu povo. É assim que os leões agem, colocam os principais recursos, que são: a capacidade criativa e o seu tempo, a serviço da comunidade, da Pátria e do mundo.
RESUMINDO: O ideal leonístico é uma opção de vida para o terceiro milênio, é um movimento onde todas suas ações desaguam no grande objetivo final que é: promoção, grandeza e valorização do ser humano.

Antonio Karini
Assessor Distrital de Leonismo

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

EPOPÉIA FARROUPILHA "1835-1985"

PIRATINI NO SESQUICENTENÁRIO DA EPOPÉIA FARROUPILHA "1835-1985"

Quando o local atesta e a História se movimenta, para contar histórias velhas a uma geração nova e aos visitantes, ela diz: Sou legendária e, hoje,  param os séculos nos meus degraus, para rememorear os nobres feitos de augustos ideais.
Meu ar foi respirado por aqueles que definiram a história da Gente Farrapa. Sou filha da Província de São Pedro. Sou mãe da República Riograndense. Sou estandarte da fidelidade à Pátria Brasileira.
Nas minha ladeiras, ecoou o tinir das esporas de Bento Gonçalves, Davi Canabarro, Antonio de Souza Neto, Onofre Pires que, com a sublimidade dos seus objetivos, legaram glórias à gerações.
Das minhas cacimbas, beberam e saciaram a sede dos desejos: Giuseppe Garibaldi, João Antonio da Silveira, Aragão e Silva, Domingos de Almeida, orientando a Epopéia de um povo.
Nas sombras do meu cinturão verde, descansaram: Manoel Lucas de Oliveira, Gomes Jardim, Corte Real, Sarmento Mena, Jacinto Guedes da Luz, Teixeira Nunes, para traçar a legenda altaneira.
Destas Coxilhas, onde o Minuano sopra forte, emanavam as determinações audaciosas da magnificência de um comando que representa a altivez dos desejos dos filhos deste rincão.
Meus casarões velhos, conservados em suas formas originais, serviram de moradas a vultos célebres que conquistaram o Panteão da História antes de serem sepultados na terra.
Sou a Tertúlia da inspiração à eterna canção nativista em exaltação aos imortais.
Os nomes dos Heróis identificando minhas ruas são Diplomas Nobiliárquicos conferidos à magnificência dos altos princípios.
Sou cofre do tesouro do acervo da grandeza cívica da Epopéia dos Farrapos. Meu museu é meu testemunho.
Sou a imagem do Sepé Tiaraju fincando sua lança pela terra,aos gritos: "Esta terra tem dono!"
Sou paradigma de Ana Terra, da mulher Gaúcha que amamentou nobreza e valentia aos descendentes do povo deste torrão. Guardiã indórmita, que peleou lado a lado com o homem, a fim de engrandecer e guarnecer o Solo Brasileiro.
Sou a Capital da República Riograndense, onde a incompreensão da Regência a um movimento que reclamava do menosprezo aos brios e do orgulho ferido de um povo que constitui a Sentinela da Pátria, apontou suas armas contra estes, transformando a campanha em revolução republicana.
Sou espírito de um povo que regou, com sangue, as raízes de uma raça indômita,que conquistou esta Grande Querência palmo a palmo.E fixou as fronteiras do Brasil.
Revivo hoje minhas glórias de 150 anos passados e, nas nobres moradas dos avós, acamparam-se netos vindos de todos os pagos, para render homenagens cívicas ao sagrado solo dos idealistas. Ouço-os dizendo:
"Terra Venerada! Viemos saudosos,para queimar o incenso no Altar dos Pampas, em reverência a teu memorável papel histórico. Viemos sentir o orvalho de teus campos que outrora fora sentido por nossos ídolos. Viemos reviver nossa Gloriosa História e confirmar-te que, sobre as raízes brotaram as árvores. Somos a geração moderna, sem jamais afastarmo-nos da tenacidade dos Sacrossantos princípios dos avós".
Sou patrimônio histórico de todos os gaúchos. Sou símbolo das Altaneiras Tradições Riograndenses, da fidalguia e da hospitalidade. Estou de braços abertos para abraçá-los, visitantes de todos os Rincões!
Eu sou a Muito Leal e Patriótica do Sul.
Eu sou Piratini! Sejam Bem Vindos ao Sagrado Solo da História Farroupilha.

Antonio Karini

sexta-feira, 29 de julho de 2011

ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO LÍBANO

22 DE NOVEMBRO COMEMORAÇÃO DO 65º
ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO LÍBANO
Líbano, sua história começa com o surgimento do ser humano e, o seu nome é da idade do tempo.
O que é digno de ser ressaltado, não está nas dimensões geográficas nem nos milênios da sua história, mas sim o que representou em benefícios para o mundo. Não era este povo na aurora do tempo, se não, flamas de luzes no caminho da humanidade.
Exímios navegadores, sulcavam os mares, e a bordo de suas naves, não levavam grilhões e algemas em busca de escravos, mas sim: a mercadoria, a cultura, a pena e o papiro; comercializando e integrando os povos, levando os princípios civilizatórios a regiões inóspitas.
Não uniram apenas as terras e os mares, mais do que isso, universalizaram a comunicação escrita, inventaram o alfabeto e com esta forma gutural de escrever, colocaram a humanidade numa nova era, a era da luz e nas asas das letras, o homem alçou em busca do saber, afirmando sua cidadania, e o alfabeto de bíblos, considerado hoje, o invento dos inventos, com 22 letras libertaram o mundo de milhares de desenhos.
Beirute, cognominada pelos romanos de "Julia Augusta Feliz" e proclamada "Mãe das leis", sua escola de direito, deu luz às letras jurídicas, em Beirute buscaram as bases do "CORPUS JURIS CIVILES" de Justiniano, considerado o código dos códigos.
O professor jurisconsulto PAPINIANO, não conformado com o mundo, onde a maioria eram escravos, lançou os seus princípios "A IGUALDADE DEVE SER PARA TODOS E, É A LIBERDADE PARA CADA UM", foi preciso esperar 1.500 anos a fim de que, a humanidade voltasse a ouvir a palavra "igualdade".
Outro libanês, o vulto do direito romano ULPIANO, indignado com as crueldades que eram espetáculos nas arenas de Roma, lançou o seu grito que haveria de ser o grito da consciência de toda a humanidade, reivindicando o estabelecimento dos "direitos humanos", ao proclamar por toda parte Todo ser humano nasce livre, a liberdade é um direito natural, indistintamente de todos. E foi preciso esperar até o ano de 1.948, quando da tribuna da Nações Unidas, foi proclamada a carta magna "DOS DIREITOS HUMANOS", tendo como principais artífices da sua elaboração, redator e relator, dois gênios da cultura: Dr. Charles Melik do Líbano e Austregésilo de Ataíde do Brasil.
O grande escritor brasileiro de origem libanesa "TANUS BESTANI" na sua obra os libaneses no Brasil, encerrou sua obra com seguinte texto: "PUDESSEM AS ÁGUAS DO MAR FALAR, PUDESSE A TERRA EXPRESSAR OS SEUS SENTIMENTOS, SERIAS Ó! LÍBANO, ELEVADO AO ALTAR DA VENERAÇÃO DA HUMANIDADE, PORQUE É IMENSA A TUA HISTÓRIA, É A HISTÓRIA DO PRÓPRIO MUNDO, É A HISTÓRIA DO PRÓPRIO GÊNERO HUMANO".
Este povo pacífico, trabalhador, culto, amante da paz. Em toda sua longa história, jamais invadiu uma nação ou profanou soberania de um povo, sempre que pegou em armas foi para se defender, o seu território tem servido de palco para guerras e acerto de contas dos outros, e sempre suportou todas as agressões sem ódio.
Certa feita, Eleanor Roosevelt, perguntou ao escritor libanês Amin Rihani, diga-me Amim, que tipo de incenso vocês queimam nos templos do Líbano? Este país que ao longo de toda história, produziu esta gente voltada para o trabalho e os princípios humanísticos.
Na segunda, metade do século XIX, começa a imigração dos libaneses pelo mundo, motivada pela opressão otomana, perseguições, escravidão moral, e amor a liberdade.
Levavam como capital, a fé, a vontade de vencer, a capacidade de conviver e se integrar, e um extraordinário zelo pelos princípios éticos.
Eram encontrados em todas as partes do mundo. A opção pelo Brasil foi grande, um dos motivos se deve a ida do Imperador Dom Pedro II ao Líbano, o estímulo e a acolhida que sua majestade deu aos que pra cá vieram, muito contribuíram para isso.
Fizeram desta pátria sua pátria, trabalharam, venceram, colaboraram decisivamente no desenvolvimento da nação.
Investiram nos filhos, e entregaram ao Brasil verdadeiros valores humanos, que estão contribuíndo em todos os setores de atividades.
E hoje, vamos encontrar estas mudas de cedros, transplantadas na fértil terra brasileira, atuando na arte, na política, na medicina, no judiário, na agricultura, comérico, indústria, imprensa, magistério e todos os campos, honrando a memória de seus ancestrais. Assim sendo, o Brasil, representa a maior pátria dos libaneses fora do Líbano, pois, não há um Libanês no mundo que não tenha um parente no Brasil.
É difícil encontrar uma família brasileira, de qualquer origem, que naõ tenha um laço familiar com a família libanesa, motivado pelos matrimônios.
Um povo que sua história é uma Epopéia  e Gibran Kalil é a síntese da alma deste povo.
Que Deus salve o Líbano e abençoe sua independência. E o Brasil, esta nação de nações, que seu estandarte do cruzeiro do sul, continue tremulando eternamente em paz e pela paz.

Antonio Karini
Pelotas

quinta-feira, 28 de julho de 2011

INDEPENDÊNCIA DA PÁTRIA

INDEPENDÊNCIA DA PÁTRIA
1º de Set. de 1.999

Pavilhão da Independência, sob a sombra da Tua augusta majestade, vimos comemorar a sublime efeméride do nosso povo. Aqui estamos para reverenciar a memória dos vultos que fizeram a Independência desta Pátria e, daqueles que consolidaram a Pátria desta Independência, próceres imortais de exemplos dignificantes, alcançaram o mausoléu da história antes do túmulo da terra.
Evocamos os feitos do Inconfidente Mártir Tiradentes, Alferes que encarnou a suprema vontade de um povo, e no altar deste ideal, deu a vida em holocausto a uma causa mais nobre do que a própria vida. Insígnia do Cruzeiro do Sul! - és a toga do professor, cofre do tesouro da cultura transmitida à juventude, sustentáculo da soberania.
És a inspiração dos segmentos da imprensa, valores de incessante jornada, emendando o tempo, documentando a história hora por hora. És o manto da mãe brasileira, ela quem tece as fibras da Nação, preparando filhos dignos desta Pátria, cavaleiros da Independência.
Pendão dos cinco séculos de uma geração compromissada de transmitir esta Patria continental, á geração emergente do terceiro milênio, eles serão os fiéis depositários deste sagrado legado e, em Teu nome Venerado Estandarte! - bradamos a estes seguidores perpetuadores da sacrossanta soberania:
Jovem brasileiro! - segue os rastros dos nossos vultos, faça com que todos os teus atos sejam dignos de condecorações alfinetadas na lapela do tempo em nome da Pátria, compartilhando o enriquecimento da história do Brasil, - faça com que a Nação se orgulhe de ti e de todos os teus feitos.
Se tenderes para as lides advocatícias, inspira-te em Rui "O Águia de Haia". Se optares pela medicina, faze dos princípios do Oswald Cruz um lema: Caxias no exército, Tamandaré na Marinha, Mauá na iniciativa privada, Rio Branco na diplomacia, Olavo Bilac na exaltação cívica, mas, se um dia, o clamor pátrio te chamar, siga o exemplo de Joaquim José da Silva Xavier, Patrono da Independência.
Por fim, nós, de todos os credos políticos e religiosos, todos os segmentos da Nação, homens e mulheres, jovens e velhos, uníssonos; invocamos a Deus por tua eterna grandeza. 
Antonio Karini







SAUDAÇÃO A BANDEIRA

SAUDAÇÃO A BANDEIRA
Pendão da Sacrossanta Pátria, vimos render nossas homenagens as nobilitantes páginas da Tua História e saudar tua eternização.
Tremulas sempre na sacada do horizonte deste universo glorioso Estandarte. - És nosso orgulho, és imagem de uma Nação Continental.
Sublime Pavilhão, és tão elevado quanto a Constelação do Cruzeiro do Sul. Significas tudo: a Primeira Missa na Selva Indômita; o patíbulo de Tiradentes, onde a corda no pescoço do Mártir, transformou-se num cetro nas mãos da Nação e acelerou o teu hasteamento; a espada de Dom Pedro, rasgando o véu do Brasil Colônia; e o Grito do Ipiranga, marcando a Independência.
És guarida para tantos e de todas as partes deste mundo, que encontraram na magnificência da tua augusta sombra: segurança, lar, Pátria.
És a força do trabalhador, - és o soldado que guarnece esta Pátria assim como a pálpebra guarnece os olhos. - És o poder Executivo, o Legislativo e o Judiciário, és o Império e a República, os Estados e os Municípios. Tu és um legado na nossa conciência.
És o gigante, expresso no ar, no mar, na terra, na beleza da nossa fauna e flora, na riqueza natural do solo. - És o pulmão do mundo. És o ideal, presente sempre nos nossos anseios.
É o atleta que Te ostenta em todos os estádios do Globo e, em Teu nome, enfrenta, orgulhosamente, os desafios...
Presentes para dizer-te: a cada amanhecer, hastear-te-emos em nossos pensamentos e, em todos os orgãos e repartições, a Ti é reservado o espaço mais nobre; queremos-te sempre nas alturas.
Por fim, nós, de todos os credos políticos e religioso, homens mulheres e crianças, jovens e velhos, de todos os segmentos da Nação, uníssonos, Invocamos a Deus por tua eterna grandeza.
E que vivas hasteada no teto da glória, Sagrada Bandeira do Brasil.

Antonio Karini
Assessor Distrital de Civismo
do Distrito L-D-3 do Lions Int.





quarta-feira, 27 de julho de 2011

HOMENAGEM À TIRADENTES

HOMENAGEM À TIRADENTES  
A Nação brasileira de todos os tempos, presta suas homenagens à excelsa memória do Mártir da Independência, um vulto que mesclou sua existência na redação das primeiras páginas da História da Pátria, e era um homem que encarnava os desejos de uma Nação, e uma Nação que encontrou suas aspirações num homem.
   Um apóstolo convicto de que: o seu povo, tinha que ser livre de uma Nação livre, de um Brasil sem senhores, dono absoluto do seu território, das suas leis e do seu destino, com universidades e justiça não diferenciadas e sem escravatura. Por este elevado ideal foi setenciado à pena capital.
   No suplício da derradeira caminhada, seguia calmo, tranquilo e sereno, na certeza de quem sabe a grandeza da causa pela qual iria morrer. Cada degrau do cadafalso em que galgava, era uma estrofe da canção de glória para a eternidade, e neste patíbulo encontrou sua maior tribuna, e bradou além das palavras. O seu silêncio foi um grito de ardor patriótico que calou na alma da Nação: LIBERDADE AINDA QUE TARDIA.
   No palanque da execução, embora entre carrascos, era mais livre no seu augusto pensamento do que os raios solares.
   Foi a fláma e o estandarte da epopeia de um povo que buscava afirmar sua personalidade na sacrossanta soberania. Teria dito: matarão a mim, mas não a todos os brasileiros, e pela vontade da independência desta pátria, cada brasileiro é um Tiradentes.
   A corda no seu pescoço, acelerou o hasteamento do Pavilhão Nacional no mastro da dignidade, e cimentou a pedra fundamental na catedral da ideia. Entregou ao Panteão da História, uma vida em holocausto a uma causa mais sublime do que a própria vida.
   Passados 30 anos do martírio de Joaquim José da Silva Xavier, o Grito da Independência nas margens do Ipiranga, ecoou do Oiapoque ao Chuí, anunciando ao mundo, que o Brasil hasteou a Bandeira da sua soberania, e seu povo para todo o sempre, tornou-se independente.
   TIRADENTES: PATRONO CÍVICO DA NAÇÃO BRASILEIRA, ao salgarem tua residência, tua morada passou a ser a memória da Nação e o teu Mausoleu encontra-se nos lábios do nosso povo.
   A Polícia Militar, com orgulho elegeram-te o seu patrono. Nas galerias públicas, a tua imagem sempre presente, como patrimônio da nossa nacionalidade. És o símbolo do patriotismo para todas as gerações.
   Teu povo, orientado pelo teu sempre iluminado farol, navega confiante na grandiosidade da Pátria que sonhaste. Fiéis ao sagrado legado que por ele esquartejaram o teu corpo.
   Destes às gerações o testemunho de que: Um ideal somente poderá assim ser chamado, se valer a pena morrer por esse ideal.
   HERÓI MÁRTIR DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, DE TODOS OS LÁBIOS TE SAÚDA A ETERNIDADE.

Antonio Karini
Assessor Distrital de Civismo
do Distrito L-D-3 Lions Internacional